Água acumulada em dias de chuva cria transtornos para pedestres e passageiros
Alessandra Oliveira @Alessandra_ND São José |
Marcelo Bittencourt
Essa é a situação em frente ao ponto de ônibus na Presidente Kennedy em dias de chuva
Não bastassem os desafios em dias de sol, quando o tempo fecha tudo piora. Uma onda se forma entre a calçada e o asfalto obrigando os usuários a pular ou correr para evitar um indesejável banho nos sapatos.
Testemunha ocular das mais curiosas situações o vendedor ambulante Ademir dos Santos, 48, que trabalha no local, avalia como puro descaso as condições do espaço público. Ele aponta a altura em que a água chega na calçada. “Ultrapassa dois metros de distância da rua. Quem não está acostumado sai com os pés molhados”, observa. A agente de saúde Elenir Fros, 52, mora no bairro Nossa Senhora do Rosário, em São José. Ela diz que já viu abrigos ruins, mas nenhum se compara com o ponto em questão. “Acredito que até um deck poderia ser feito para amenizar o problema”, sugere.
O carpinteiro José Carlos Pereira, 60, e sua esposa Cleide Coelho, 58, moradores do Jardim Aquários, em Palhoça, ficaram surpresos com a onda formada sobre a calçada a cada vez que um ônibus para no local. “Não dá para ficar no abrigo. Ele não protege. E quando o coletivo chega os passageiros tem de correr até um local com menos água para alcançar a porta do ônibus”, reclama Pereira. Já a crítica do carteiro Paulo Santana, 45, morador do Sertão do Maruim está relacionada ao tamanho do abrigo. “Temos de usar as marquises para nos abrigar”, fico com vergonha dessa falta de respeito com quem precisa usar este local”, desabafa.
O secretário de Infraestrutura de São José Túlio Maciel informou que a substituição do abrigo está prevista dentro do plano de requalificação da avenida. Maciel reconhece que o local não possui vazão e que providências serão tomadas. “As melhorias seriam realizadas mais tarde, mas, dadas as reclamações atuaremos ainda nesta semana”, promete.
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