sábado, 16 de julho de 2011

Gincana cultural reúne jovens da Grande Florianópolis

Educação | 15/07/2011 | 10h10min

Gincana cultural reúne jovens da Grande Florianópolis

Projeto oferece a crianças e adolescentes aulas gratuitas de voleibol e futsal

Neste sábado, dia 16, acontece a 1ª Gincana Cultural e Recreativa do Programa de Inclusão pelo Esporte (PIPE) com cerca de 300 crianças e adolescentes de comunidades da Grande Florianópolis.

O evento conta com jovens que fazem parte do projeto social de inclusão pelo esporte, realizado pelo Instituto Nexxera em parceria com a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de Palhoça. O evento acontecerá no Ginásio Caranguejão, no centro de Palhoça.

Várias atrações fazem parte da programação da tarde de sábado, como desfile de abertura das equipes, competição de paródias, estafetas, quiz, prova da família, danças típicas, entre outras. O evento contará também com a apresentação do grupo de dança Hip Hop Soul, além de distribuição de lanches e camisetas.

A 1ª Gincana Cultural e Recreativa tem apoio também de outros parceiros do PIPE, como CIMED e Fundação Municipal de Esportes de Florianópolis.

Enchetes em São José




A Câmara Municipal de São José promoveu nesta terça-feira, 12, Audiência Pública com o objetivo de discutir os problemas causados pelas enchentes em São José, atendendo ao requerimento da vereadora Méri Hang (PSDB), aprovado por unanimidade pelos vereadores.

Estavam presentes na Audiência representantes das comunidades de diversos bairros de São José, o secretário da Infraestrutura, Túlio Maciel; secretário de Segurança e Defesa Social e Trânsito, Sanderson de Jesus; professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, Lino Fernando Bragança Peres; presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Setor SC, Edson Catoni; além dos vereadores Moacir da Silva (PMDB), Battisti (PT) e Lédio Coelho (DEM).  

Segundo a presidente da Mesa, vereadora Méri Hang, o objetivo da Audiência Pública foi discutir com a população Josefense os problemas causados pelas enchentes no município, relembrando as enchentes de 2008, 2009, 2010 e 2011: “as imagens de destruição, desespero e revolta, levantam a questão da prevenção. Todos sabemos do poder de recuperação da população Josefense que já enfrentou inúmeras tragédias, porém está força precisa de apoio, de políticas públicas permanentes para prevenir os efeitos de enchentes e outros desastres. Certamente teremos menos perdas humanas e materiais. Cuidar da manutenção da cidade desde os bueiros até a limpeza dos rios, a destinação do lixo e educação dos munícipes resulta em maior capacidade de recuperação e em estragos menores. Ter programas de manutenção das estradas previne os desmoronamentos e crateras que podem provocar acidentes com mortes, ou seja, se os administradores fizerem a lição de casa e cobrarem da população a sua parte – todos ganham. A lição que vem se repetindo é a de investir em prevenção – o que é mais barato do que reconstruir a cada vez. Estas ações que deveriam ser cotidianas resultariam em grande economia para os cofres públicos e demonstrariam o respeito que o poder público deve ter com sua gente”.
 
Segundo Lino Peres, que já atuou em conjunto com a comunidade do Flor de Nápolis, que sofre com os abusos de empresa na criação de loteamento. “Temos uma enorme bacia hidrográfica e uma ocupação agressiva, esta é a principal razão das enchentes, e para agravar temos a ausência das obras de contenção. O Plano Diretor é a principal ferramenta para conduzir prevenção dos problemas como o das enchentes” alertou o professor.

De acordo com o secretário de Infraestrutura de São José, Tulio Maciel, há projetos em Brasília na busca de verbas para execução, ou seja, obras nos canais, desassoreamento e contenção.


Retratos da Destruição

Áreas atingidas: Colônia Santana, Sertão do Imaruim, Serraria, Morarbem, Residencial Potecas, Roçado, Loteamento Campinas, Campinas, Forquilhinhas, Flor de Napolis, Jardim Pinheiros e Jardim Zanelato.

Frequência: 
2008 – uma enchente; 
2009 – uma enchente; 
2010 – três enchentes nos meses de janeiro, março e maio; 
2011 – uma enchente em janeiro.

Números: 
2010 – 11.738 casas danificadas; 
142 casas interditadas; 
41 casas destruídas; 
74.000 pessoas afetadas; 
517 pessoas desabrigadas; 
2.500 chamadas da Defesa Civil;
3.000 solicitações do Fundo de Garantia

Causas: Falta de assoreamento dos Rios, limpeza das bocas de lobo, falta dos muros de contenção nos morros e o término das obras que se iniciam e não terminam na cidade.

sábado, 2 de julho de 2011

Angela Albino defende mudanças no regime de concessão do transporte coletivo


   
30/06/2011 - 17h45min
Dos Gabinetes - Angela Albino defende mudanças no regime de concessão do transporte coletivo
Durante o seminário que debateu propostas de políticas públicas para melhorar a mobilidade urbana na região da Grande Florianópolis, realizado na tarde desta quinta-feira na Assembléia Legislativa, a deputada Angela Albino (PCdoB) destacou estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), que indica que a cada R$ 1 concedido de subsídio ao transporte público são concedidos R$ 12 de subsídio para o transporte individual.
Na avaliação da deputada, que coordenou o seminário, “o incentivo ao transporte coletivo é parte fundamental para resolução dos problemas da mobilidade urbana não apenas na região de Florianópolis, mas em todas as grandes cidades catarinenses”.
Angela Albino também alertou para a necessidade mudanças no atual sistema de concessão do sistema de transporte:
“O regime de concessão está na origem da maior parte dos problemas do transporte coletivo. Resumidamente, ele joga um direito social nas garras do mercado, retirando a responsabilidade política do Estado na efetivação de direitos e garantias fundamentais”, afirmou a deputada.
Na avaliação de Angela, “além de direito social, o incentivo ao transporte coletivo é parte fundamental da resolução dos problemas de mobilidade urbana”.
“Um transporte coletivo eficiente e barato, competitivo ao transporte individual, tende a diminuir o trânsito caótico que aflige nossas cidades, garantindo fluxo regular das pessoas e mercadorias, e assim o desenvolvimento econômico e humano”, concluiu a deputada.
O seminário contou com a presença do ex-secretário municipal de Transporte de São Paulo, Lúcio Gregori, que falou da experiência da implantação do programa Tarifa Zero na capital paulista.
Na foto, a deputada conversa com o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes da Silva, que também participou do seminário.
Assessoria de imprensa
(48) 3221 - 2686

PM intervém no prédio da Secretaria de Educação ocupado por grevistas

Geral | 01/07/2011 | 19h33min

PM intervém no prédio da Secretaria de Educação ocupado por grevistas

Categoria pede pagamento da regência de classe agora e não em 2012

A Polícia Militar cercou o prédio da Secretaria de Educação, no Centro de Florianópolis, após o comando de greve dos professores ocupar o local. A PM encontra-se ao redor do prédio, e a ordem que está sendo executada é impedir a entrada de outras pessoas. Só é liberada a saída.

Após a ocupação, o secretário-adjunto da pasta, Eduardo Deschamps, foi até o Centro Administrativo levar as reivindicações da categoria, colocadas em pauta em reunião à tarde, para o governador Raimundo Colombo.

A resposta oficial de Colombo, segundo o jornalista político do Grupo RBS Moacir Pereira, manteve-se a mesma: pagamento integral da regência de classe em janeiro de 2012 e formação de grupo de tralho para tratar da nova tabela já na próxima quarta-feira.

Mas o comando de greve dos professores estaduais não concordou com a decisão e ocupou o gabinete do secretário-adjunto de Educação, Eduardo Deschamps, por volta de 17h desta sexta-feira, após uma reunião ocorrida à tarde na Secretaria de Educação.

Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de SC (Sinte-SC) disseram que só deixam o local quando o governo apresentar regência de classe de 25% a 40%. Na reunião, o governo ofereceu a regência de classe nos valores antigos a partir de janeiro de 2012, mas o Sinte-SC quer agora.

Deschamps também insistiu na formação de um grupo de trabalho para estudar a tabela salarial e diz que não pode dar prazos. Porém, o Sinte exigiu prazos. Pediu que a primeira reunião desse grupo ocorra já na próxima quarta-feira. Até lá, a greve dos professores continua e já chega a um mês e meio.

PT vai mobilizar sindicatos e vereadores contra venda da Casan


   
29/06/2011 - 17h56min
Dos Gabinetes - PT vai mobilizar sindicatos e vereadores contra venda da Casan
O líder do PT na Assembleia Legislativa, deputado Dirceu Dresch, defendeu nesta quarta-feira (29) que o Governo retire o Projeto de Lei 236.8/11, que trata da venda de ações da Casan, e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n°07.5/11, que dispensa consulta pública para o caso.
No início da tarde, Dresch esteve reunido com dirigentes de sindicatos que representam os trabalhadores da Casan, da Celesc e de outras empresas públicas para discutir os rumos que o Governo toma em direção à privatização do Estado. Também participaram da reunião Angela Albino (PCdoB), Amauri Soares (PDT) e o deputado Volnei Morastoni (PT), além de assessores de outros gabinetes parlamentares.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de SC (Sintaema), Odair Rogério da Silva, o ponto mais crítico do projeto está no artigo 5º, que trata do ‘acordo de acionistas’, o que na prática permite aos sócios minoritários assumir o controle da empresa e tomar todas as decisões.
O presidente do Sintaema citou casos idênticos ocorridos no Paraná e em Minas Gerais, quando os ex-governadores Jaime Lerner e Eduardo Azeredo, ao autorizarem a venda de parte das ações da Copel e Sanepar (PR) e da Cemig (MG), também efetuaram o ‘acordo de acionistas’, dando amplos poderes aos sócios minoritários. Entretanto, os governadores que os sucederam anularam as operações por considerá-las um crime contra o erário público. “Com o acordo de acionistas, os sócios minoritários passam a ter poder para reduzir a capacidade de investimento visando mais lucro”, explica o presidente do sindicato.
Nesse sentido, o deputado Dirceu Dresch salienta que os mais prejudicados tendem a ser os municípios menores, que necessitam de investimentos em saneamento básico. Outra dúvida é como ficariam os investimentos federais na medida em que a empresa passa a ser parcialmente privada. “Por isso estamos articulando os vereadores para que participem deste debate e estejam cientes dos impactos que esta medida pode ter lá em seus municípios”, afirma Dresch.
O deputado já apresentou na Comissão de Constituição e Justiça requerimento para realização de audiência pública para debater o tema. “Nosso objetivo é proporcionar espaços para que a sociedade não fique alheia a questão da venda do patrimônio público. Somos contra esta medida e queremos discutir isso com a sociedade catarinense”, conclui.
Assessoria de Imprensa | Liderança do PT na Alesc | 48 3221 2428